26 dezembro 2008

partidas e chegadas




Depois de muitas idas e vindas que o mês de dezembro me reservou, cá vou eu pro Estado que conheci esse ano a trabalho, e depois pude conhecer um pouco melhor a descanso...
Pra quem não conhecia nada, porque sempre preferi SC e RJ, até que estou bem, afinal já vai ser a quarta praia na lista e em seguida vem uma quinta (presente de Natal do love)
Eu confesso que fico com vergonha de pedir alguma coisa nas doze badaladas do dia 31. Afinal, toda a surpresa que me foi reservada em 2008 foi aquém de minhas expectativas.
Se eu quero mais?
ÓBVIO.
Mas estou satisfeita com 2008.
...e como sempre, inquieta pros anos seguintes, querendo MAIS. Mais desafios, mais escolhas, mais situações de friozinho na barriga.
Ariana só consegue viver Apaixonada.
Pela vida, pelas incontáveis conquistas..
Ninguém disse que seria fácil.
E se fosse?...tsts

E assim é.

Não gosto de ficar pensando lá na frente e nem fazendo provisões pro novo ano.
Tenho consciência da proteção que tenho que pedir, e ela é do momento, do agora.
Pra onde eu vou hoje em algumas horas, afinal trata-se de um lugar abençoado e, longe de querer parecer Paulo Coelho, místico.
Jogo minha reza, e que ela seja cantada por João nos mares baianos, enquanto lá eu estiver.
Amém.

Dá licença, dá licença, meu Senhô,
Dá licença, dá licença, pra yôyô.
Eu sou amante da gostosa Bahía, porém,
Pra saber seu segredo serei Baiano também.
Dá licença, De gostar um pouquinho só,
A Bahía eu não vou roubar, tem dó!
Ah! Já disse um poeta que terra mais linda não há,
Isso é velho e do tempo que a gente escrevia Bahía com H!

Deixa ver, com meus olhos de amante saudoso a Bahía do meu coração
Deixa ver,
baixa do Sapateiro Charriou, Barroquinha, Calçada, Tabuão!
Sou um amigo que volta feliz pra teus braços abertos, Bahía!
Sou poeta e não quero ficar assim longe da tua magia!

Deixa ver, teus sobrados, igrejas, teus santos, ladeiras,
E montes tal qual um postal.
Dá licença de rezar pro Senhor do Bonfim,
Salve! A Santa Bahía imortal, Bahía dos sonhos mil!
Eu fico contente da vida, Em saber que Bahía é Brasil!

11 dezembro 2008

Lady Kate

Dizem que o animal de estimação sempre se parece com o dono...ADORO!

Na foto àbaixo, Kate Moss em um de seus pouquíssimos momentos sem ser moleque.


03 dezembro 2008

O mar em mim


Aquela festa, aquele lugar, aquele drink na minha mão
A despretensão gostosa de escolher onde ficar
Escolhas
Quando quis ficar ali, um oceano ficou pra trás
E eu gostei
E ele também
E ele sorriu, assim como eu

E a noite se passou
Não era pra eu estar ali
Porém, eu queria estar

Hoje eu posso dizer que ele bebeu muito mais do que costuma beber
Ofereceu carona
Eu sabia que não iria aceitar
Por isso continuei ali

Choveu.
Resolvo aceitar
A chuva ameaça parar
Saímos
Frank Sinatra + velas + beijos +risos
...
A noite mais insaciavelmente agitada que eu já tive
Que acabou como começou:
Despretensiosa

Só que veio aos poucos
Veio vindo, subindo, expandindo

Eu deixei um oceano e ganhei um mar

merece um clic

http://juntaroscacos.blogspot.com/2008/12/mo.html

27 novembro 2008

Tem dois tipos de pessoas que eu não acredito:
as que não arriscam nada e as que nunca erram.

Peço ajuda à Clarice:

"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

04 novembro 2008

save amy

"Quem não tiver uma Amy Winehouse dentro de si que se apresente.
Vai se apresentar para uma platéia vazia, obviamente, pois nessas ninguém está interessado. Mulheres que não admitem a sua dor – aquelas que são perfeitamente esquecíveis – não merecem nenhuma poesia, ou rascunho, ou rápida melodia, pois se recusam a abrir mão do conforto de uma farsa em nome de uma verdadeira vocação: a de sofrer belamente.

O Drummond escreveu que “a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”.
Um verso bonito, além de sábio, porém tipicamente masculino. Mulheres não sofrem por opção, sofrem por evolução.
Nós sofremos porque percebemos coisas que os homens ainda não são capazes.
Talvez, um dia.
Não há, portanto, a mulher que não sofra – há a que não se mostra.
Já que o sofrimento é, para nós, uma espécie de vestido lindo, antigo e bem adornado; um Paul Poiret.
À nossa disposição, no cabide.

Então usaremos essa roupa, não tenham a menor dúvida.
E algumas de nós o farão em público, deslumbrantemente. Como é o caso da Amy.
Você olha para ela e vê que aquela é sua maior aptidão: existir sob esse manto raro, por vezes sombrio, que a cobre.
Não há nada em Amy Winehouse que não seja genuíno, e isso consegue ser gritante em sua música suave enquanto doce em sua aparência rude.
Atraente e repugnante ao mesmo tempo. Linda e digna de pena.
Ora, pode haver imagem mais explícita da crucial inconstância feminina?

Óbvio que é disgusting vê-la toda borrada, sem um dente, com sapatilhas a lhe denunciar as picadas que dá nos pés.
Mas também é maravilhoso vê-la tão pequena, antiga de tão moderna, na medida que só os autênticos conseguem ser, e se equilibrar.
Mesmo que essa idéia, a de equilíbrio, não pareça muito adequada à Amy.
Para mim, é.

Amy Winehouse é um acontecimento secular, tipo Billie Holliday, Edith Piaf. A gente não tem como exigir higiene, ou conduta, ou senso de preservação, ou auto-estima, dessas mulheres. Seria pedir demais.""Como dizer para essa moça o que ela talvez devesse ouvir?
“Ei, Amy, deixe esse cara pra lá, ele não vale tanto a pena.”
“Ei, Amy, faz o seguinte: toma no máximo cinco cervejas quando for ao pub.”
“Ei, Amy, fume seu baseado, mas deixe o resto de lado.”
Imagina a cara que ela iria te olhar?

Pela Amy Winehouse, sinto essa contradição, acho, parecida com a de todas as mulheres.
Eu me identifico com a delinqüente, e a mulherona que cobre o Blake de porrada, mas me preocupo, como uma mãe com uma filha, a ponto de rezar por ela todas as noites.
Uma reza sincera, para que Deus a proteja, igual faço pelas minhas meninas.
Amy, olha só: você é tão jovem...
E quando fico emocionada tenho essa mania, cafona e burra, de usar reticências... Mas não!... Para a Amy Winehouse, não cabem emocionalidades baratas.
A triste junkie que habita em mim não suportaria parecer uma mãezona dócil que faz promessa.
Então, mais uma dose.
Por que que a gente é assim?"

"Por que bad boys são “os fodões” e bad girls são “as fodidas”?
Por que os bad boys são símbolo de liberdade e as bad girls são presas para servir de símbolo? Por que bad boys são assim por rebeldia e as bad girls são assim por sem-vergonhice?Aparentemente, o mau comportamento ficou de fora das conquistas feministas.
Então que seja esta nossa nova luta: pela igualdade de direito de errar.
Direito de fazer o que não se deve. De chegar em paz ao fundo do poço.
Dean Martin, Frank Sinatra, Sammy Davis Jr. e aquele outro, que eu esqueço o nome, bebiam todas, consumiam tudo, comiam qualquer uma – e eram o charmosíssimo “rat pack”.

Britney Spears, Lindsay Lohan, Paris Hilton e aquela outra, que eu também esqueço o nome, bebem uns champanhes a mais, tomam uns analgésicos, dão umas batidinhas de carro – e são as vadias bêbadas e drogadas de Hollywood.
É, o machismo acabou só para as caretas. Para as doidas continua valendo.
Acho, inclusive, que as próprias mulheres têm culpa nesse atraso.
Notoriamente mais competitivas entre elas, não competem apenas com a colega do lado, mas com todas as mulheres do mundo.
De Marilyn Monroe a Anna Nicole Smith, todas morreram sem uma amiga do lado. Por quê? Porque mulheres não são companheiras na sarjeta. Homens são.

Ou seja, encontramo-nos no ponto em que, juntos, chegamos.
Não sei se tem alguém torcendo contra a Amy Winehouse, no momento, mas, se tiver, é mulher.
Eu? Eu torço por ela mais do que pela seleção brasileira."

Por Fernanda Young.

24 outubro 2008

ensaio sobre a cegueira

Adianta enxergar em um mundo onde todos estão cegos?

O ser humano é um animal adaptável?

É tudo uma questão de ponto de "vista"??

Isso te choca? Por quê?

20 outubro 2008

MEME indicações


Tenho que indicar blogs que leio...SEMPRE... para responder o MEME (pelamordedeus, não me perguntem o que significa "MEME", eu não se!)

só sei que vcs foram escolhidos por mim para responder as 8 coisas que vocês queriam realizar antes de morrer! Bunito, né? Tantas celebridades inúteis são entrevistadas sem ter absolutamente nada a dizer. Por que não fazer perguntas "descontraídas" para pessoas inteligentes e realmente interessantes?

então,
lá vai:

Pati, chutando pedrinhas, num tem jeito fia!
http://pattiezices.blogspot.com/


O homem sincero que se chama...Fábio?
http://www.ohomemsincero.globolog.com.br/


O CACO!!!! Que mora comigo e eu AMO!
http://juntaroscacos.blogspot.com/


O Ri que deixou de escrever seus contos
http://umcontopordia.wordpress.com/

E as meninas do mais novo blog que tenho lido: calcinhas no box!
http://calcinhasnobox.blogspot.com/

ai, acabou! Divirtam-se queridos! ou não, afinal ninguém é obrigada a fazer... ;D

17 outubro 2008

MEME

MEME é o que vou responder agora para http://apenaselisa.wordpress.com/
lembram?
bem, se não lembram o negócio é o seguinte: 8 sonhos que quero realizar antes de morrer (nunca pensei nesses termos:"antes de morrer", mas lá vai):

1) Morar numa cobertura com vista pra toda cidade;

2) Trabalhar com deficientes visuais. Porquê? Porque eles tem uma audição extremamente aguçada. Embora muitos não saibam eu AMO rádio e os efeitos que eles geram no imaginário coletivo. Os cegos tem uma percepção sonora incrível. E é com isso que quero trabalhar;

3) Viajar para Nova York, ou melhor CONHECER cada ponto pitoresco dessa cidade que é a minha cara.

4) O guarda-roupa da Kate Moss (sim, eu já disse, tenho um lado fútil)

5) Ser perdoada pelos meus vacilos humanos e continuar perdoando os dos outros;

6) Escrever um livro. Claro!!! (Gosto quase nada de escrever)

7) Meu programa de rádio de volta!!!!!(rs...)

8) Conseguir mudar um pouquinho o mundo pra melhor através do meu trabalho.

Ok, são esses. UFA!
E agora tenho que escolher as pessoas???
Ok, no próximo post!

achei

fiquei o dia todo tentando formular algum texto que fizesse meu dia um pouco melhor
não consegui, mas ela sim:

http://pattiezices.blogspot.com/2008/10/cest-la-vie.html

16 outubro 2008

Pensar é Para Todos?

O bom de pensar, raciocinar, ler e se informar é que tu pode gozar as futilidades do mundo de vez em quando, pode falar coisas sem nexo durante uma noite inteira de boemia, pode passar por uma maratona de doze horas de sexo contínuo e ainda assim tua essência permanecerá.
Quem não pensa, ao contrário, vive constantemente as tolices e vaidades do mundo.
Se apega a coisinhas pequenas.
Não há um período de sobriedade, talvez nem de embriaguês. É uma ressaca permanente.
O conhecimento ninguém nos tira e ele não é herdado. Ou vamos atrás, ou não.
É tão bom viajar pra um lugar e conhecer a história dele, mesmo que esse conhecimento aconteça durante a viagem.
Ter curiosidade além dos pontos turísticos e do consumismo que o local oferece.
O que quero dizer é que dá pra ter tudo sim! Porque eu não trabalho pra "fazer balada" e consumir apenas.
Trabalho pra consumir cultura também, para ingerir e digerir cultura.
E dá perfeitamente para integrar as duas coisas.
Um exemplo que eu adoro é uma das minhas melhores amigas que deixei em Porto: ela é linda, tem o melhor gosto do mundo pra se vestir, tem uma biblioteca em casa e uma na cabeça, viaja pra caramba, escreve como poucos, tem um excelente gosto musical e é muito bem-sucedida na profissão que escolheu.
Ou seja, paradoxos existem, eu tento ser um e admiro tudo aquilo que foge do óbvio e do senso comum.
Porque só o fútil me causa náuseas.
Assim como só o intelectualismo me cansa.

15 outubro 2008

ainda sobre Cartola

Para amar não precisamos beijar, não precisamos abraçar, não precisamos tocar e nem ao menos olhar nos olhos. Pequenos gestos são muito maiores.
Por causa de meu último post recebi um coment de uma leitora que também escreve e eu vou indicá-la e, em breve, cumprir com a tarefa que me foi dada (tarefa um tanto difícil)

http://apenaselisa.wordpress.com/

Um dos melhores blogs que já li. Vale a pena depositar seu tempo.

E que, apesar de minha constante racionalização dos fatos, nunca me falte poesia na vida!
Amém.

13 outubro 2008

SALVE CARTOLA!


Num bate papo informal entre Roberta Sá e Marcelo D2,

com toda falsa descontração que os programas de TV conseguem produzir,

houve um comentário sobre todo carinho e admiração que exprime essa capa do disco de Cartola

Eles nem se tocam e, no entanto, há uma cumplicidade e, sem dúvida, um amor muito grande.
Cantado nas letras? Com toda certeza.
Porém, qual artista colocou a sua amada na capa de sua obra?
Quer prova maior de amor que essa?


Porque até então as letras poderiam, no imaginário do compositor, ser para qualquer mulher.
Quem iria saber.
"Declarações PÚBLICAS de afeto"SIM!
Não precisa ser piegas. Não precisa ser vulgar.
Não precisa ser excessiva. Mas precisa SIM existir. Ou sentimento não existe.
Seu Agenor de Oliveira não teve a menor dúvida.
E qual mulher não gosta disso?


A sorrir



Eu pretendo levar a vida,


Pois chorando


Eu vi a mocidade perdida.

10 outubro 2008

quando a coisa anda


é verdade

eu nem sempre sou legal

mas, eu sempre sou sincera

sempre


...

não sei se eu seria minha amiga

e nem se eu me pegaria,

mas, talvez eu casasse comigo
...
sempre fui humilde
nunca fui modesta

07 outubro 2008

coisas que fazem sorrir

Ainda que as chuvas persistam em ocultar o fato, a primavera aí está.
Sexta passada, enquanto o dilúvio dava uma trégua, eis que surge em nosso quintal, e por que não dizer “jardim”, essa flor de beleza curiosa:)

22 setembro 2008

DESASSOSSEGO

Tudo quanto de desagradável nos sucede na vida - figuras ridículas que fazemos, maus gestos que temos, lapsos em que caímos em qualquer das virtudes - devem ser considerados como meros acidentes externos, impotentes para atingir a substância da alma.
Que consigamos tê-los como dores de dentes, ou calos da vida, coisas que nos incomodam mas são externas ainda que nossas.
Quando atingimos essa atitude estamos defendidos não só do mundo mas de nós mesmos, pois vencemos o que em nós é externo, é outra, é o contrário de nós e por isso o nosso inimigo.

17 setembro 2008

desassossego primaveril


Há uma alegria sossegada no ar com metade de frio.
E a vida, ao sopro leve da brisa que não há, tirita vagamente do frio que já passou, pela lembrança do frio mais que pelo frio.
Pela comparação com o verão próximo, mais que pelo tempo que está fazendo.
A humanidade, que é pouco sensível, não se angustia com o tempo; não sente a chuva senão quando lhe cai em cima.

12 setembro 2008

RESGATE! Por quê? ah...aqui é assim

- Pão na chapa.
- Canoa?
-É...



Há quatro anos atrás cheguei em São Paulo com o intuito de aqui me estabelecer. Deixei um programa de rádio que amava para trás. Um programa de TV.

Muitas casas noturnas onde tocava como DJ.
E o que mais doeu: centenas de ouvintes com bom gosto musical.
Me senti, como a maioria dos gaúchos que por aqui amarram seu cavalo: uma caipira em primeiro grau. Parecia outro país.
E tudo que eu conseguia pensar era:
"É...aqui é assim."
Claro que hoje, não mais me sinto uma caipira e até disfarço bem o sotaque.
Porém, não há como negar. As coisas são bem diferentes por aqui.
As pessoas dificilmente perguntam o teu nome.
Perguntam o que tu faz, com quem trabalha, com que freqüência e quanto ganha.
Não que de onde eu venha as pessoas sejam extremamente interessadas nos nomes umas das outras.
Mas no sobrenome sim. E em que bairro moram também.
Assim como no Rio perguntam sobre a praia que se freqüênta, entende? Mais ou menos isso.

Aliás, não há como negar a enorme rixa existente entre paulistanos e cariocas.
A questão é: São Paulo tem tudo! Menos praia.
Todavia, por aqui vocês vão encontrar água de coco em cada esquina.
Coco verde mesmo. Servido em uma garrafinha.
Digamos que seria estranho as pessoas correndo na Paulista com um coco na mão, fingindo naturalidade.
Bem, venho de um lugar onde as pessoas saem pela rua com uma garrafa térmica em baixo do braço saboreando a água quente da bomba de chimarrão, não importa o calor que faça, e isso com a MAIOR naturalidade.
É, mas temos a beira do Guaíba em PoA.
Onde a gauchada pratica esportes, fuma um e contempla o pôr-do-sol.
Não é o calçadão do Rio, mas não costuma rolar arrastão.
Vocês estão achando que dessa vez o paulistano ficou para trás? Que o único lugar onde consegue fazer esportes é enjaulado dentro de uma academia?
Não. Aqui em São Paulo temos a Avenida Sumaré!
Nela há um canteiro central que acompanha toda a larga rua.
Ali, muitos moradores de Perdizes, Pinheiros e Vila Madalena praticam seu esporte favorito entre àrvores, inúmeros carros e também ônibus que passam pelo local.
Ok, há o Ibirapuera! Que é excelente e realmente grande.
O único contra é quando a quantidade de ozônio se altera naquela área e o parque fica impróprio para a prática de esportes.
Sugiro o Vila Lobos ou o Água Branca, nesse último, se tu tiveres sorte, poderá ver o pavão!


Agora, se tu achas que se perder em São Paulo tem a ver com o tamanho da cidade, estás redondamente enganado.
Se perder por aqui é um dever do cidadão.
Daquele que dirije, ou do que pega ônibus. Do que dirije por diversos motivos.
As ruas não são paralelas. Existem mais de uma rua com o mesmo nome.
Tu acreditas estar no caminho certo quando a placa informa que o nome da rua mudou!!??
Sim, mudou porque aquele canteiro com meia dúzia de capins, AQUI é chamado de praça. Imagine a quantidade de "praças" que por aqui existem? Milhares. Sem contar que a população é extremamente solidária e adora dar informação, mesmo quando não está certo dela, e dificilmente está.
156? Deixa pra lá. Vou deixar minha ira para um único post.
O ponto de ônibus em uma Avenida, por exemplo: Dr. Arnaldo, serve para alguns ônibus que por ali passam, para outros tu deves caminhar 200 metros, porque sua linha não para ali.
Entendeu?
Não?
Ninguém entende. Aprende.
De tanto perder ônibus e ficar no ponto com cara de turista desinformado.
Ah..quer saber se tem alguma placa no ponto informando algo a respeito? Dificilmente.
UTILIDADE PÚBLICA: Eles vem com um nome e voltam com outro, preste atenção no número da linha porque existem muitos com o mesmo nome que fazem caminhos COMPLETAMENTE diferentes.
E para você que vem do sul feliz e faceiro: a passagem aqui é mais cara e NENHUM ônibus tem ar-condicionado.
Porém, o calor daqui não chega aos pés do calor infernal de Porto Alegre que no verão beira os 45ºC à sombra.
Ônibus no Rio? Nunca consegui parar um. A velocidade de 120Km por hora não permitiu.
Não sei se consegui ser clara. Tenho quase absoluta certeza que não.
A questão é: eu amo São Paulo, realmente amo.
Por quê? Não sei. Dizem que sou extremamente urbana.
ADORO trabalhar, enfim...aqui que pretendo morar...



...por enquanto.

É uma resposta para muitos de meus amigos que amo no sul, para alguns de meus vizinhos curiosos, todos meus familiares, o padeiro da esquina, o taxista que reclama do trânsito...
É isso...

11 setembro 2008

Que tempo bom...que não volta nunca mais!!!

eu em 1994 (antes da chapinha angolana progressivamente definitiva)



eu em 1978 (quando assumi minhas raízes paternas)





Eu em 1966 (na flor da idade - essa vai pro passaporte alemão)



TUdo isso pra dizer que li na Elle mês passado sobre a Mulher Sem Idade!
Sabe como é?

É aquela que você não sabe se tem 20 e tantos ou quase 50 por causa do astral sempre alto, da sorte genética, dos avanços da indústria de cosméticos e da medicina, ou de todos esse fatores combinados.
Costuma atrair de garotões em plena crise de puberdade até coroas enxutos e metrossexuais.



Representantes famosas: Demi Moore, Carla Bruni, Kate Moss e Juliana Menz, é claro.
:)
Quer brincar?
vai lá:
coloca tua fotenho e te acaba de rir!

Ponto Final


Não escrevo para parecer coisa alguma.
Sempre escrevi e escrever pra mim é como um alívio.
Algumas vezes não consigo dormir e basta escrever tudo aquilo que passa em forma de texto, ou não, na minha mente e pronto. Durmo.
Não escrevo porque hoje existem blogs. Escrevia muito antes disso e por necessidade.

Escrever vem de um excesso de calor na alma. É uma espécie de hipnose que faz com que deixemos de prestar atenção no mundo ao redor e passemos a formular cada parágrafo numa vida parelela.
Escrever não é fácil mas, acredito que está inerente no sujeito ou não. Não trata-se de uma escolha.

Estou certa que escrever é ato egoísta e presunçoso.

Não precisamos ser entendidos por ninguém. A página em branco nos basta.

É como ignorar toda a existência ao redor.


E eu tenho um acervo de idéias se formando e saltitando aqui dentro. Mas há tempos em que não se tem tempo...

02 setembro 2008

do not disturb!




CLARICE

2 de setembro de 2006

3h da manhã

Anotações
Para que guardar tanto papel? - diria Kika
Porque é meu único contato terra. E hoje eu entendo.
Anotações muitas. Datas de trabalhos variados.
Entrevistas marcadas. Livros para ler. Contas a pagar.
Tantas coisas pra fazer, tantas noites sem dormir.
E houve ainda um tempo para Clarice. Minha única salvação além das taças, sempre cheias de vinho chileno, já que não havia fogão.

Apaixonei-me subitamente por fatos sem literatura – fatos são pedras duras e agir está me interessando mais do que pensar. De fatos não há como fugir.

E tu podes ter a visão que quiser do ponto onde escolhe estar para olhar. Tu podes olhar com indiferença ou compaixão. Não importa.

Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas, nem de grandes ventanias soltas porque eu também sou o escuro da noite.

Pausa para o momento presente:

Eu e Roberta discutimos sobre alguma pessoa – qualquer pessoa, perceba que aqui não interessa a família real dos personagens e nem se são verídicos. A questão é que estamos falando de COISAS REAIS, não necessariamente pessoas reais – alguém que vem e enche o saco, reclama da vida e fica cheia de frescura. Não temos dúvida:
Vem cá, ô querido(a), tu já limpou um banheiro? já? com escova, saponáceo, desinfetante...
(quase compramos o kit!)

Fim da pausa – de volta a 2006

Dançava e rodopiava pela sala porque ao estar sozinha se
tornava L-I-V-R-E!

Levem um soco no estômago pra ver se é bom.
A vida é um soco no estômago.



Agora sorria!






Eu vou ter tanta saudade de mim quando eu morrer.

27 agosto 2008

eleições, impressões, memórias e vaidades



A primeira vez que vi Marta Suplicy ao vivo foi no VMB 2004 - premiação da música realizada pela MTV Brasil.
Eu acabara de mudar para São Paulo e tudo aqui parecia um tanto mais grandioso que na cidade gaúcha de onde eu viera, inclusive a política e suas personalidades. Eram tempos de eleições como agora.
Marta era prefeita e candidata a reeleição.
Seu principal rival na época era José Serra.
Ele também compareceu ao evento, porém de forma mais tímida: chegou depois, foi embora antes e não cumprimentou nem metade do número de pessoas que cumprimentaram Marta. Aliás, essa parecia uma das grandes estrelas da noite: ela sorria, abanava e lançava beijos para todos os lados.
Deixou claro a imprensa presente que foi ao evento como prefeita e mãe de roqueiro, o cantor Supla, que ficou ao seu lado o tempo inteiro.
José Serra, por sua vez, assumiu ter comparecido como candidato e se confessou um amante da música.
E como nessa festa faltaram eleitores a ele, tanto no palco quanto na platéia, se retirou em um dos intervalos.
Não lembro qual ao certo, talvez tenha sido após a intervenção política do cantor pernambucano Otto, que ao perceber a presença de Marta subiu no palco e gritou: “A periferia está certa, o centro não!”.
Vale lembrar que essa foi uma eleição que polarizou a cidade em regiões de classes sociais, Marta levou a periferia pobre, e Serra, o centro rico e de classe média.
E apesar da então prefeita ter todas as atenções da noite em questão, quem levou a maioria do eleitorado nas eleições de 2004 foi o candidato tucano.
Depois disso, só fui ver Marta novamente em 2006. Dessa vez para entrevistá-la.
Eu era estagiária da TV PUC e estava recolhendo depoimentos de ex-funcionários, ex-alunos, enfim, pessoas que de alguma forma fizeram a história da PUC-SP nos seus 60 anos de vida. Nessa época a ex-prefeita estava lançando sua pré-candidatura a governadora do Estado e parecia recuperada da derrota nas últimas eleições. Entrei em sua sala e percebi que não se vestia de forma pomposa.
Ao contrário, usava calça e casaco de moletom com capuz, tudo cor-de-rosa, o que assegurava a ela um aspecto meigo.
Além disso, Marta era toda sorrisos.
Foi sua assessora, claro, e não ela, quem disse que precisava ser rápida minha conversa com a candidata.
Sorrindo eu garanti ser breve.
Lembro perfeitamente da primeira frase que ela disse quando a cumprimentei:
“Nossa! Como você é magrinha!”
Nesse momento percebi que a entrevistada em questão não se tratava da ex-prefeita ou da futura candidata a governo do estado.
Nem mesmo a despachada sexóloga, que como ministra do turismo sugeriu que o povo relaxasse e gozasse em plena crise aérea, estava ali presente.
Eu estava diante de uma mulher.
Uma mulher loira, com todas as inseguranças que o sexo feminino pode ter e que de burra não tinha nada.
Hoje, ao assistir o telejornal regional, percebo que esse ar sem compromisso com o visual pode se tratar de marketing pessoal.
A “periferia” sente que ela não é intocável.
E a população tem um certo histórico de se deixar encantar com o populismo.
Ou quem sabe, mesmo tendo nascido no Jardim Paulistano, Marta seja a candidata do povo de verdade, daquelas que não dispensa os holofotes de uma premiação com celebridades.



26 agosto 2008

Una chica busca por Gaúcho en La Rambla

Gaúcho que é gaúcho, sempre acha um conterrâneo em qualquer lugar do mundo...
Eu, perdida em Barcelona, achei um gaúcho que se perdeu em Pequin na semana passada.

Cosas de la vida!

11 agosto 2008

Quase Tudo


LEI SECA:
sempre gostei de beber. no início era por causa de minha timidez.
timidez essa que eu não assumia.

tinha dores de barriga insuportáveis nas primeiras festinhas adolescentes.
menti pra todas minhas amigas que já tinha beijado na boca aos 13 anos, quando, na verdade, só fui beijar mesmo aos 15. E só Deus sabe o quanto tive de beber pra conseguir o feito.
Só Deus e meu pai, que foi me buscar no hospital de Tramandaí (DE SES PE RA DO)
E claro que até hoje quando ele me vê com um copo na mão ele lembra essa experiência "terrível" na vida de um pai.
E é claro também que é deveras inútil repetir para ele que AQUELA tinha sido a primeira vez que eu tinha bebido, que AQUELA foi a única vez que fui parar no hospital por causa de bebida e que HOJE, diferente DAQUELA fase de minha vida(aos 15 anos!!!!), eu sei beber...

confesso que essa última frase não está correta em sua totalidade.
Eu bebo mal, adimito, ansiosa, depressa demais.
Por isso a noite pra mim termina cedo.
sendo avessa às drogas químicas, não sou do tipo que chega em casa de manhã.
o que, seguramente, me poupa um número considerável de rugas in my face.
já me basta meu amor ao sol.

Tentei a maconha, mas odiei - e odeio até hoje. Ficar feito uma débil mental, rindo de nada, realmente não é uma situação que me seduza. Em mim ela não tem qualquer efeito excitante.

Minha libertinagem é o vinho, o sakê, ou a cerveja - não nego minhas origens alemãs assim tão fácil.
Até a vodka me agrada depois de algumas boas voltas na coqueteleira com a mistura perfeita.
Só não me venha com uísque. Uísque me lembra velho babão ou cocaína. Duas coisas que me causam asco.
Sim, beber é um costume censurável ou condenável, mas não pra quem bebe em casa ou vai de táxi, não é mesmo?

CHEERS!!

08 agosto 2008

Julie Boop

acordo 6 da manhã com o intuito de correr.
o corpo pedindo, afinal não havia corrido todo fim-de-semana.
depois de correr eu iria pra aula. e à tarde iria trabalhar.
vida saudável e regrada demais para ser verdade.
na realidade, tudo parecia irreal!
Com minha roupa de runner forever saio pelo corredor do prédio já no pique.
Mas sou interompida...
Por quem?

14 julho 2008

caminhos interrompidos







Desde que acharam petróleo aqui na Matheus Grou e também na Belmiro Braga a vida dos moradores dos arredores virou um inferno.



Essas duas ruas que são, ou eram, as minhas preferidas até então. Com seus grafites, seus sobrados e ainda com o seu mini viaduto, todo caracterizado.



Agora, quando passo, ouço o barulho ensurdecedor de uma britadeira. À noite, ainda que não haja barulho, há grandes áreas isoladas por fitas e cartazes.



Assisto na tevê Fátima Bernardes comentando sobre mais um atentado no Afeganistão e as imagens me parecem semelhantes: poeira e barulho sem ter fim..



Quero meu caminho bonito de volta...

11 julho 2008

nova temporada!

novo figurino!
nova trilha sonora!
troca de casais e muito mais!
você não pode deixar de assistir!
próximo episódio:
"O dia em que todos resolveram emagrecer"
academias com nomes estranhos, herbalife, cenoura baby, entre outras loucuras.

obs.:só pra quem tem net!

06 julho 2008

hein?!

Nasci de uma família nobre
E rodei pelo mundo procurando alguém
Que me dissesse o que fazer
E me desse uma chance de vencer
Um inimigo invisível que eu tinha
Cabeça e cauda de dragão, os olhos do Alain Delon
De dia atrás de mim
De noite se escondia no porão

Nasci de uma família pobre
E rodei pelo mundo procurando o bem
Mas sempre tinha um grilo
Sempre tinha um filho
Que não era de ninguém
Bebia todo o vinho do sermão
E achava até que nem
Mas tudo bem, porém
Um dia aquele cara do porão
Cruzou no meu caminho
E veio perguntar
qualé?
Meu amigo, a felicidade move a fé
porque ninguém quer dar ao povo uma colher...

04 julho 2008

sensacionista

Nesse crepúsculo das disciplinas, em que as crenças morrem e os cultos se cobrem de pó, as nossas sensações são a única realidade que nos resta.
Pertenço a uma geração que perdeu todo o respeito pelo passado e toda a crença ou esperança no futuro. Vivemos por isso do presente com a gana e a fome de quem não tem outra casa.
Não somos talvez muito diferentes daqueles que, pela vida, só pensam em divertir-se.
Convalescemos.
Estranhos a convívios demorados, aborrecemo-nos em geral dos maiores amigos.
Não sei se isso indica pouca amizade. Por ventura não indica.
O que é certo é que as coisas que mais amamos, ou julgamos amar, só tem o seu pleno valor real quando simplesmente sonhadas.

Sem habilidade para amar, quase nos cansam aquelas palavras que seria preciso dizer para se tornar amado.
De resto, qual de nós quer ser amado?
A própria idéia de sermos amados nos fatiga.

A minha vida é uma febre perpétua, uma sede sempre renovada.

27 junho 2008

o outono que tenho é o que perdi


no fim da outra semana o outono cessou,

a frio e cinzento

agora é um pó tornado lama de tudo, mas

ao mesmo tempo, qualquer coisa que o inverno traz de bom - verão duro findo, primavera por chegar, outono definindo-se em inverno enfim.

E no ar alto, por onde os tons escuros já não lembravam nem calor nem tristeza, tudo era propício à noite e a meditação vaga.

24 junho 2008

Meu primeiro amor: João


Me lembro bem daqueles especiais que passavam na Tevê.
Sempre perguntava pra meu pai: "Pai, como é mesmo o nome daquele moço que canta baixinho?"
- João Gilberto - ele respondia.
- Ele é o cantor que mais gosto.
- Sim. Ele é um dos melhores do país. Faz sucesso no mundo inteiro.
Meu pai estava quase certo. João realmente fazia sucesso no mundo inteiro. Acontece que ele era, e ainda é, um dos melhores do planeta. Para mim, sem dúvida, o melhor. Para a grande maioria que entende de boa música: um gênio.
Tenho, absolutamente, todas as músicas de João Gilberto. Cantadas de infinitas formas, ao vivo e em diferentes países.
Porém, meu maior sonho ainda não se concretizou.
Eu NUNCA fui assistir e escutar minha voz preferida que canta baixinho.
E confesso que ao ler a capa da Ilustrada de hoje tive inveja de Sérgio Dávila. Inveja branca é verdade. Afinal, ao ler sua matéria de capa eu pude ouvir a todos os barulhos que em nenhum instante atrapalharam a melodia de João, pude me sentir aplaudir de pé, por um minuto, quando meu ídolo pisou no palco e pude chorar ao ouvir "Samba do Avião" ser introduzida por ele num sussurro.
Em agosto João Gilberto promete vir à São Paulo. E eu prometo que estarei lá com a mesma curiosidade que tinha quando criança. Querendo ver algo grande.
Querendo aquele que mesmo tocando e cantando as mesmas músicas brinca com elas como só um gênio pode brincar.
Querendo ouvir João.

13 junho 2008

Eu, por Bárbara Abramo


Acho estranho quando uma pessoa consegue se definir de maneira exata. Eu nunca consegui e confesso que cada vez consigo menos.

Então, fui pedir ajuda aos astros, ou melhor, à Barbara Abramo. (e vamos usar a crase corretamente antes que ela caia!)
E ela escreveu:

"Quem nasce com muito Elemento Fogo presente no mapa astral como você, Juliana, tende a ser ardente, apaixonado, assertivo, demonstrativo, corajoso, e não se submete facilmente ao comando alheio.

Impaciente, mandona, cheia de recursos e criativa, reage com ira quando a vida coloca obstáculos em seu caminho.

No plano físico você pode ter mais facilidade de construir músculos, mas também dissipa energias com mais rapidez."


"No seu mapa astral há pouca incidência do Elemento Àgua, Juliana
Você pode ter dificuldade em perceber as necessidades subjetivas e emocionais das pessoas próximas, e até as suas próprias.
Seja compreensivo com as fraquezas das pessoas."


"Juliana, você encara a vida...
com curiosidade e é bastante comunicativo. Você precisará aprender a ser concentrada para não gastar todas as suas energias em muitas direções diferentes."

traduzindo: D.D.A.


...e assim apenas começa o muito que ela tem a dizer...e eu a saber, talvez.

só sei que muito desse mapa foi uma cutucada...
fazer o quê?






01 junho 2008

a indiferença de um homem


Seu Pedro não veio.
Seu Pedro não atende o celular.

Já não é a primeira vez que isso acontece.
Nunca fui tão ignorada.
Seu Pedro não entende que eu preciso trocar a resistência do meu chuveiro!

Preciso pintar as paredes do meu quarto! Ou melhor, as paredes que faltam pintar, onde um quadro de minha figura solitária paira em cima da cama e mostra a língua para todos que adentram o dormitório querendo, inocentemente, usar o banheiro.
Seu Pedro não entende, e talvez nunca entenda, que existem mil outras coisinhas pra fazer...e que no momento SÓ ele pode fazer porque, simplesmente, é o único que conheço nessa área.
Mas seu pedro não está nem aí...até um SITE seu pedro tem...
EU não tenho um site!
Estou tentando mas, ainda não consegui montar um.


Seu Pedro, me diga, do que adianta ter uma suíte se não podemos tomar banho nela??

¿hein?
Mas pra mim chega. Cansei de ser iludida!
Conheci outro sujeito essa semana em uma reunião de projeto.
Ele parecia bem mais ÁGIL com sua furadeira em punho enquanto todos na mesa tentavam inutilmente se ouvir.
Seu nome?
Seu Alcênio.

Uma figura quase distinta que me passou seu celular prontamente, ainda que de costas para mim.
Seu Alcênio é o homem que vai resolver todos os meus problemas domésticos...
Adeus, Seu Pedro!

31 maio 2008

DESASSOSSEGO CLIMÁTICO


As primeiras chuvas de inverno vindas ainda no outono, levam ladeira abaixo qualquer intenção social como que sem respeito.

Ventos altos chiando em coisas paradas, barulhando coisas presas, arrastando coisas móveis, erguem entre as queixas irregulares da chuva, palavras ausentes de protesto anônimo, sons tristes e quase raivosos de desespero sem alma.

30 maio 2008

histórias curtas

¨¨às vezes eu fico um tempão sem sair e me pergunto: Por quê?
Daí eu saio, volto fedendo a cinzeiro de cigarro barato e entendo...
e tem gente que sai sempre e insiste em usar perfume importado...
tsts...
me poupe""

""Ju entrando para o mundo da malhação, ou melhor, MUSCULAÇÃO: Amiga, queijo branco é considerado proteína?""

""Kika entrando para o mercado de trabalho: Amiga, o que é número do PIS?""

LUXO?

PORTO DE BARCELONA

Corrida por La Rambla

beijo me escreve...

25 maio 2008

15 maio 2008

conexão lisboa

( A TAP só contrata funcionárias com bigode, que deve acompanhar o tom do cabelo. Voe TAP:)

As comissárias da TAP são portuguesas deveras mal-humoradas.

Taí um tipinho que sei lidar como ninguém. Cara feia nunca me assustou.


Chegada em Lisboa.

Imagina uma fila imensa para imigração.

Agora multiplica por três.

...

Liguei o celular imediatamente.

Minha mãe consegue ter culpa mesmo estando do outro lado do oceano.

Que me importa a hora que é no Brasil.

Minha mãe merece ouvir por ainda não ter arrumado os papéis que me darão direito a meu passaporte alemão.
Faz cinco anos que peço! E só ELA pode fazer isso!

Não pega.

A TIM NÃO PEGA!

A tim é uma m...

...

Estou viajando sozinha e a trabalho, me dou o direito de ficar indignada e me dou o direito de não ser observada:

- Quando viajamos pra Europa dá uma vontade de ligar pra dizer "oi, estou na Europa" pra alguém, né? Parece que fica sem graça se ninguém sabe...

Não. Eu não estou ouvindo isso da criatura que se coloca atrás de mim nessa fila IMENSA. Não. É um delírio de quem não pregou o olho a viagem inteira.

Me viro só com a cabeça e solto um meio sorriso com o canto direito da boca.

Esse cara não me conhece. É comum eu não avisar a família que estou viajando, muitas vezes os amigos íntimos ficam sabendo na última hora. Quando me ligam convidando pra almoçar e respondo: "Oi, hoje não posso, estou na Costa do Sauípe trabalhando". Ora, francamente! Ligar pra dizer"oi". Affe.

Quando começo a achar que vou passar mal na fila, gritam (sim, no aeroporto de Lisboa parece não ter alto-falante): "alguém na fila está no próximo vôo para Barcelona?"

Passo na frente de todos com um ar triunfante.

O sujeito folheia meu passaporte:

- Vais à Barcelona a passeio?

Eu, sorriso no rosto:

- Sim, ainda não conheço a capital da Cataluña.

- Voltas quando? Ficas onde?

- Dia 19 à noite. Hotel Meridien.

- Pelo jeito viajas bastante, o que tens contra nossa Lisboa que nunca a visitaste?

- Sempre quis conhecer Portugal. Acontece que ouvi alguns boatos de que os portugueses não gostavam muito dos brasileiros...o que falando contigo percebo ser uma grande injustiça.

- Pois trata-se de uma grande bobagem. Deves esquecer isso e apreciar nossa cidade.

- Já está na minha lista. Lisboa será a próxima com certeza.

- Tenhas uma boa estadia em Barcelona.

- Obrigada.

(digamos que eu fui a pessoa que mais rápido foi atendida)

Atendentes da imigração. Taí outro tipinho que sei lidar como ninguém.

Cara feia nunca me assustou.


13 maio 2008

o que tenho visto por aí


Ok, estou em débito com esse espaço.

Resolvi fazer um blog porque, como jornalista, considero a escrita meu ponto mais frágil.

Pensei: um blog é um espaço despretensioso onde a ordem é livre.

Nem ao menos organizo meus posts por assunto.

Como blogueira que sou, acabo lendo blogs diversos e confesso que tenho achado o povo meio chato.

...

e como estou lendo um clássico de Hemingway, sei que ser chato na escrita não tem nada a ver com a história que se está contando.

Na verdade, para o bom escritor o que menos interessa é o que se conta, mas como se conta,

e tem muita gente contando histórias até interessantes, viagens a lugares fantásticos, experências um tanto quanto curiosas ao grande público, porém, de uma forma inteiramente sem graça.

VIVAS aos editores de textos, que conseguem tirar água de pedra de muito texto por aí!!!!

Por estar tão decepcioada com o que tenho lido, e por minha crítica estar deveras aguçada, tenho preferido não escrever. Por hora.



Achei interessante lembrar as palavras de Gabriel Priolli: "Atenção jornalistas de Tevê, o jornalista vale pelo o que escreve!" (ou como escreve)