31 julho 2011

Sorrir com os olhos

Já estou ciente. Sei algumas coisas. Sei que não são as roupas que tornam as mulheres mais ou menos belas, nem os cuidados de beleza, nem o preço dos cremes, nem a raridade ou o valor dos adornos. Sei que o problema está em outro lugar. E não onde as mulheres pensam que está.
M. Duras


Pele, cabelo, corpo, tudo, vem de dentro. Beleza? Dentro.
Brilho? Dentro.
Magnetismo?
Tudo vem de dentro.
A gente transborda o que sente, o que come, o que acredita.

As pessoas mais bonitas que conheço não são extremamente vaidosas ou têm coleções de sapatos.
Não fazem tratamentos caríssimos de beleza. Não foram simplesmente abençoados pela genética.
São, na verdade, apaixonadas pelo o que fazem. Se alimentam de novas ideias e de realizar pequenas coisas que acabam maiores porque a intenção é genuína.
Tempo de sorrir mais com os olhos.

09 julho 2011

vai uma aulinha de yoga, aí?

E a yoga entrou na minha vida.
Assim, logo às 7h da manhã que é pra não ter muito tempo pra pensar em algo mais bacana pra fazer.
Pensei: vou fazer duas vezes na semana. Tá mais que bom. Nos outros dias eu medito, ou corro...
Não deu. Eu, que já sou lesada por ter um DDA desgraçado, imagina às 7h da manhã?
O professor diz: "o movimento é esse, entendeu?"
E eu, na mesma posição que ele digo: "não"

Então, vai ter que ser 3 vezes mesmo.
O bom é que abandonei a academia. As pessoas são muito felizes e conversadeiras na academia.
Na yoga rola uma concentração e não dá tempo do povo querer "se enturmar".
Academia é chato por causa disso. Mania que o povo tem de ficar amigo e dar beijo e combinar de ir junto.
Odeio. Odeio ir junto pra qualquer lugar. "A gente se encontra lá" não é mais legal?

Pois é, estou na yoga. Conheço pouca gente.
Não olho pra ninguém, porque não dá tempo, e acho que não existe exercício melhor para os braços.
O glúteo... Bem, eu continuo achando que não existe, ainda, nada melhor pro glúteo do que aquele exercício contrangedor de 4 apoios. Afe.
Mas espero que a yoga ainda possa me surpreender.

03 julho 2011

ser gentleman é sexy


Se tem algo que desprezo num homem é a falta de cavalheirismo. Esses tempos modernos trouxeram muitas conquistas para nós mulheres que precisamos, sim, desenvolver nossas habilidades criativas para nos realizarmos como pessoas e profissionais.
Já disse outra vez, mulher é diferente do homem, embora consiga fazer a maioria das coisas que o homem faz e faça algumas que eles nunca vão conseguir.

Mulher engravida, homem não. Mulher fica menstruada, homem não.
E, embora exista uma multidão de homens sensíveis nesse mundo, mesmo que uma mulher esteja extremamente bem resolvida com ela mesma, todo mês ela sentirá uma vontade incontrolável de chorar por um motivo "x". Que logo passa.
Embora existam muitas com mais de 1m70 e outras tantas que pesem mais de 70 kilos, ainda assim, essa criatura é mais frágil do que você, homem.
Mulher é mulher. Homem é homem.

O que mais me surpreende, especialmente aqui em São Paulo - onde os "direitos iguais" deram lugar a grosserias masculinas - é que muitos dos meus amigos gays são infinitamente mais cavalheiros do que os homens.

Mais uma pista de que ser cavalheiro independe de sua sensibilidade, ou de admitir diversas trocas de papéis. Ser cavalheiro é bem bacana, viu?


E, se condeno os paulistanos, não estou aqui generalizando, visto que namoro um. Mas isso é algo que até minhas amigas (gaúchas ou paulistas) reclamam.
Dividir a conta, buscar o bofe em casa, deixar o bofe em casa, escolher a bebida, ter que pegar sua própria bebida, coisas bobas, mas que sim, fazem toda a diferença.
E o cara ainda se sente pressionado se a menina liga. Oi? Em que mundo afinal vocês vivem, bonitões?

Se tem algo que não falta em São Paulo é homem. Beeeem diferente de Porto Alegre, né gurias? E os homens aqui, além de sobrarem nas festas, são bastante interessantes, inteligentes e - sim, achamos isso importante - bonitos.

Então, não estamos desesperadas, boys. E falo pelas solteiras e também pelas bem acompanhadas que conheço.
Não precisa abrir a porta do carro, porque sabemos que a porta é automática. Mas nos leve em casa, ainda que de táxi. Espere a gente entrar até arrancar.
Deixe a gente passar primeiro. Pergunte o que a gente quer beber ou comer. Pague a conta ou deixe a gente pagar, não fique nessa punheta de dividir.
E, sim, existem as mulheres que amam uma relação extremamente igualitária. No estilo cada um por sí e Deus por todos. Mas elas são tão poucas que eu não conheço nenhuma.
Ser cavalheiro não é ser machista.
É aquela voz pedindo: "seja homem".
:)