03 julho 2011

ser gentleman é sexy


Se tem algo que desprezo num homem é a falta de cavalheirismo. Esses tempos modernos trouxeram muitas conquistas para nós mulheres que precisamos, sim, desenvolver nossas habilidades criativas para nos realizarmos como pessoas e profissionais.
Já disse outra vez, mulher é diferente do homem, embora consiga fazer a maioria das coisas que o homem faz e faça algumas que eles nunca vão conseguir.

Mulher engravida, homem não. Mulher fica menstruada, homem não.
E, embora exista uma multidão de homens sensíveis nesse mundo, mesmo que uma mulher esteja extremamente bem resolvida com ela mesma, todo mês ela sentirá uma vontade incontrolável de chorar por um motivo "x". Que logo passa.
Embora existam muitas com mais de 1m70 e outras tantas que pesem mais de 70 kilos, ainda assim, essa criatura é mais frágil do que você, homem.
Mulher é mulher. Homem é homem.

O que mais me surpreende, especialmente aqui em São Paulo - onde os "direitos iguais" deram lugar a grosserias masculinas - é que muitos dos meus amigos gays são infinitamente mais cavalheiros do que os homens.

Mais uma pista de que ser cavalheiro independe de sua sensibilidade, ou de admitir diversas trocas de papéis. Ser cavalheiro é bem bacana, viu?


E, se condeno os paulistanos, não estou aqui generalizando, visto que namoro um. Mas isso é algo que até minhas amigas (gaúchas ou paulistas) reclamam.
Dividir a conta, buscar o bofe em casa, deixar o bofe em casa, escolher a bebida, ter que pegar sua própria bebida, coisas bobas, mas que sim, fazem toda a diferença.
E o cara ainda se sente pressionado se a menina liga. Oi? Em que mundo afinal vocês vivem, bonitões?

Se tem algo que não falta em São Paulo é homem. Beeeem diferente de Porto Alegre, né gurias? E os homens aqui, além de sobrarem nas festas, são bastante interessantes, inteligentes e - sim, achamos isso importante - bonitos.

Então, não estamos desesperadas, boys. E falo pelas solteiras e também pelas bem acompanhadas que conheço.
Não precisa abrir a porta do carro, porque sabemos que a porta é automática. Mas nos leve em casa, ainda que de táxi. Espere a gente entrar até arrancar.
Deixe a gente passar primeiro. Pergunte o que a gente quer beber ou comer. Pague a conta ou deixe a gente pagar, não fique nessa punheta de dividir.
E, sim, existem as mulheres que amam uma relação extremamente igualitária. No estilo cada um por sí e Deus por todos. Mas elas são tão poucas que eu não conheço nenhuma.
Ser cavalheiro não é ser machista.
É aquela voz pedindo: "seja homem".
:)

2 comentários:

Pattiê, disse...

Ju, adorei. Acrescento uma coisa: ser mulher e gentil também é bom. E é sexy, super sexy. E sempre, mas sempre, deixo as lindezas passarem primeiro e pergunto o que querem comer (e de preferência, beber! rsrs).

=)

Beijo, querida.

Juliana Menz disse...

Claro! Gentileza gera gentileza! Adele ilustra isso. :) Ótimo, Bruna, continue assim que você arrasa. ;)

Super beijo