25 dezembro 2009
20 dezembro 2009
particularidades portoalegrenses
- é impressionante a maneira que as gaúchas olham umas para as outras por aqui. Principalmente se estão com seus machos a tiracolo. Até aquelas que não dão nem mais selinho no marido são capazes de dar um beijo de cinema em plena fila do caixa no Zaffari. É de morrer de dar risada. Entendo, gurias, falta homem por aqui...
- todo mundo aqui acha que eu morro de fome em São Paulo. Sempre tem dois tipos de carboidratos, duas carnes e feijão (??). Ah, e claro, três sobremesas. As pessoas saem da mesa comentando as perspectivas para a próxima refeição, o próximo churras, a próxima festa.
- já combinei tanta coisa com tanta gente que vou ter que ficar por aqui no mínimo dois meses para cumprir agenda (isso que só vou ficar uma semana). É pra descansar e fico mais cansada.
17 dezembro 2009
Borges definindo-me em seus traços
Não acho que tenha escrito tudo.
De algum modo me sinto mais jovem do que quando era realmente jovem.
Não considero mais a felicidade inatingível como antes.
Agora sei que pode acontecer a qualquer momento, mas nunca devemos procurá-la.
Quanto ao fracasso e à fama, parecem-me totalmente irrelevantes.
Agora o que procuro é paz. O prazer do pensamento e da amizade.
E, ainda que pareça demasiado ambicioso, a sensação de amar e ser amado.
intuição felina
Ele é um vira-latas qualquer, desses de rua. Desses conhecidos por toda a vizinhança.
Eu sou uma gata, que apesar de já ter nascido pobre, também sou livre e transcorro muros, caixa d'águas e domicílios.
Ele fareja e pensa que estou próxima.
Eu olho de cima e vejo onde ele está.
Ele percorre a vila livremente.
Eu sou arisca e prefiro observar.
Ele me vê e tenta uma aproximação.
Eu me ouriço e o ponho pra correr.
Eu fujo também.
E me arrependo quando já estou longe.
Ele me esquece entretido com suas firulas mundanas.
Eu me aproximo de novo.
E assim segue nosso balé urbano.
Um mais vira-latas que o outro.
Eu sou uma gata, que apesar de já ter nascido pobre, também sou livre e transcorro muros, caixa d'águas e domicílios.
Ele fareja e pensa que estou próxima.
Eu olho de cima e vejo onde ele está.
Ele percorre a vila livremente.
Eu sou arisca e prefiro observar.
Ele me vê e tenta uma aproximação.
Eu me ouriço e o ponho pra correr.
Eu fujo também.
E me arrependo quando já estou longe.
Ele me esquece entretido com suas firulas mundanas.
Eu me aproximo de novo.
E assim segue nosso balé urbano.
Um mais vira-latas que o outro.
Assinar:
Postagens (Atom)