12 março 2008

sobre a brisa que não entrou pela janela

é inevitável, quando temos uma sessão de terapia, que fiquemos algumas horas divagando sobre o que nos foi questionado
acho que as infinitas máscaras que usamos, nas diferentes situações da vida, tornam muito difícil saber quem afinal somos.
e veja bem,
não tenho absolutamente nada contra essas máscaras, pois acho que sem elas, a convivência seria estranha e quase insuportável.
acontece que vai ficando difícil de a gente se perceber pelo fato de estarmos tão ligados à impresão que queremos passar, a impressão que estamos causando e a preocupação de não causar uma má impresão...UFA!
e no meio de tudo isso perceber quem realmente somos, o que queremos, ou pelo menos o que não queremos.

......
no meio de toda essa confusão comecei a pensar o que faz com que uma pessoa se apaixone por outra.
claro que fica bem mais fácil analisar aquilo que NÃO apaixona.
mas a questão, pelo menos pra mim, é muito simples: nos apaixonamos por aquilo que buscamos ser. nos apaixonamos por nós mesmos melhores.
seja em que aspecto for...
profissional,
físico,
intelectual, emocional ou ainda de personalidade.


nossa...woody allen que se cuide!
o que uma noite quente não faz...

Um comentário:

Juliana Menz disse...

hahahahaha
pior...