quando o mundo se deu conta do que realmente importava...
It was too late!
24 julho 2008
15 julho 2008
14 julho 2008
caminhos interrompidos
Desde que acharam petróleo aqui na Matheus Grou e também na Belmiro Braga a vida dos moradores dos arredores virou um inferno.
Essas duas ruas que são, ou eram, as minhas preferidas até então. Com seus grafites, seus sobrados e ainda com o seu mini viaduto, todo caracterizado.
Agora, quando passo, ouço o barulho ensurdecedor de uma britadeira. À noite, ainda que não haja barulho, há grandes áreas isoladas por fitas e cartazes.
Assisto na tevê Fátima Bernardes comentando sobre mais um atentado no Afeganistão e as imagens me parecem semelhantes: poeira e barulho sem ter fim..
Quero meu caminho bonito de volta...
11 julho 2008
nova temporada!
06 julho 2008
hein?!
Nasci de uma família nobre
E rodei pelo mundo procurando alguém
Que me dissesse o que fazer
E me desse uma chance de vencer
Um inimigo invisível que eu tinha
Cabeça e cauda de dragão, os olhos do Alain Delon
De dia atrás de mim
De noite se escondia no porão
Nasci de uma família pobre
E rodei pelo mundo procurando o bem
Mas sempre tinha um grilo
Sempre tinha um filho
Que não era de ninguém
Bebia todo o vinho do sermão
E achava até que nem
Mas tudo bem, porém
Um dia aquele cara do porão
Cruzou no meu caminho
E veio perguntar
qualé?
Meu amigo, a felicidade move a fé
porque ninguém quer dar ao povo uma colher...
E rodei pelo mundo procurando alguém
Que me dissesse o que fazer
E me desse uma chance de vencer
Um inimigo invisível que eu tinha
Cabeça e cauda de dragão, os olhos do Alain Delon
De dia atrás de mim
De noite se escondia no porão
Nasci de uma família pobre
E rodei pelo mundo procurando o bem
Mas sempre tinha um grilo
Sempre tinha um filho
Que não era de ninguém
Bebia todo o vinho do sermão
E achava até que nem
Mas tudo bem, porém
Um dia aquele cara do porão
Cruzou no meu caminho
E veio perguntar
qualé?
Meu amigo, a felicidade move a fé
porque ninguém quer dar ao povo uma colher...
04 julho 2008
sensacionista
Nesse crepúsculo das disciplinas, em que as crenças morrem e os cultos se cobrem de pó, as nossas sensações são a única realidade que nos resta.
Pertenço a uma geração que perdeu todo o respeito pelo passado e toda a crença ou esperança no futuro. Vivemos por isso do presente com a gana e a fome de quem não tem outra casa.
Não somos talvez muito diferentes daqueles que, pela vida, só pensam em divertir-se.
Convalescemos.
Estranhos a convívios demorados, aborrecemo-nos em geral dos maiores amigos.
Não sei se isso indica pouca amizade. Por ventura não indica.
O que é certo é que as coisas que mais amamos, ou julgamos amar, só tem o seu pleno valor real quando simplesmente sonhadas.
Sem habilidade para amar, quase nos cansam aquelas palavras que seria preciso dizer para se tornar amado.
De resto, qual de nós quer ser amado?
A própria idéia de sermos amados nos fatiga.
A minha vida é uma febre perpétua, uma sede sempre renovada.
Pertenço a uma geração que perdeu todo o respeito pelo passado e toda a crença ou esperança no futuro. Vivemos por isso do presente com a gana e a fome de quem não tem outra casa.
Não somos talvez muito diferentes daqueles que, pela vida, só pensam em divertir-se.
Convalescemos.
Estranhos a convívios demorados, aborrecemo-nos em geral dos maiores amigos.
Não sei se isso indica pouca amizade. Por ventura não indica.
O que é certo é que as coisas que mais amamos, ou julgamos amar, só tem o seu pleno valor real quando simplesmente sonhadas.
Sem habilidade para amar, quase nos cansam aquelas palavras que seria preciso dizer para se tornar amado.
De resto, qual de nós quer ser amado?
A própria idéia de sermos amados nos fatiga.
A minha vida é uma febre perpétua, uma sede sempre renovada.
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