Cheguei no aviao e a primeira coisa que lembrei foi daquilo que esqueci.
Nao trouxe meus remedios e desde quinta nao durmo bem.
Desde quinta penso muito mais do que o normal. Engracado isso de pensar muito. Voce chega no medico e ele pergunta qual o seu problema:
- Sindrome do panico?
- Depressao/ alteracao constante de humor?
- Ansiedade/ compulsao?
Nao. Eu penso demais. Lo pienso demasiado.
Mucho.
Penso mais ainda quando deito a cabeca no travesseiro.
Penso em tudo, qualquer coisa vira enredo. Qualquer nota, letra de musica.
E tanta gente que nao pensa, nao analisa, nao visualiza todas as possibilidades e invencoes futuras.
E eu pensando tudo. Pensando pelos que nao pensam.
Ricardo, do Cabo Verde fala português, espanhol, francês e inglês. Ele conseguiu uns activias em seu armazen para mim. Se nao durmo devo pelo menos ir ao banheiro, nao?
Estou terminando o Animal Agonizante enquanto agonizo com noites sem sono. O sol esta algo de sensacional. Esqueci, ou talvez nem tenha pensado nisso, todos os meus biquinis.
Deveria ser crime viajar sem biquini na mala. Agora comprei dois europeus e faco a linha calcolao sem a parte de cima.
Nao estou aprendendo nada que eu ja nao saiba. Mas estou conhecendo Madri.
Conhecendo Madri cercada de nerds. E eu nao me importo. Eles nao sabem que sou uma farsa.
Nao sabem que a nota maxima foi um deslize de conduta.
E eu aproveito.
29 junho 2010
10 junho 2010
Fashion What?
Os biquinis da Cia Marítima continuam extremamente lindos, e o que é melhor, usáveis pra pegar sol.
A Rosa Chá fez aquela linha over fashion. Muito mais maiô tomara que caia do que biquini, e os biquinis...bem, só se for pra fazer carão no fim de tarde. Prefiro tênis, top e short para correr do que ficar fazendo a linha bonita na praia, então ponto, mais um verão, para a Cia Marítima.
Cia Marítima arrasou nos modelos e nas estampas.
A Rosa Chá apresentou coleção assinada por Herchcovitch não muito diferente da do verão anterior. Segue mais na linha "lingerie tendência" que pode até funcionar, mas não com a maioria. Porém, o desfile não foi tãããão conceitual como o do ano passado. Ainda bem. A grande sacada do desfile da Rosa Chá, sem dúvida, foi a banda Stop Play Moon tocando ao vivo.
A Rosa Chá está a cara do Herchcovitch. E tem quem goste. Claro.
05 junho 2010
Nada mais liberal do que um radical no poder
O deputado Luiz Bassuma, autor do projeto contra a legalização do aborto, garantiu que se o mesmo fosse autorizado pelo estado, acomodaria as mulheres, que deixariam de prevenir a gravidez.
Sendo contra e apresentando suas justificativas, o deputado do Partido Verde, em momento algum sugere uma solução. Porque todos sabemos que os métodos contraceptivos sempre existiram. E por que cargas d'água então, uma em cada sete mulheres já fez aborto e o número da população miserável cresce de forma desgovernada?
Por que é tão dífícil o Brasil tomar uma solução radical?
Por que então, ao invés de legalizar o aborto, não se inicia uma ligadura de trompas de mães que estão na linha da pobreza a ponto de não conseguir sustentar nem um único filho?
Por que não se torna obrigatório uma injeção contraceptiva anual em lugares onde não existe nem escoamento de esgoto?
Por que é tão difícil prevenir que milhares de crianças perambulem pelas ruas, usem drogas e caiam no mundo do crime?
Há mais ou menos 5 anos assisti a uma entrevista no GNT com o médico Ocimar Coutinho, então presidente da Sociedade Brasileira da Medicina Endócrina, em que ele afirmava que o Brasil é campeão de filhos sem pai. "O brasileiro faz filho e o governo tem que criar", ressaltava. O problema é que o governo não dá conta. E se não dá conta, causando outros inúmeros problemas à sociedade, deveria ir atrás de soluções que evitassem de essas mães engravidarem.
Esse tipo de atitude contraceptiva seria, sem dúvida, criticada por uma caravana de gente que acha que encher o mundo de gente é a vontade de Deus!!??
Não há como ter absoluta certeza de que Deus existe mas, se Ele existe deve desprezar a ignorância que leva tanta gente ao sofrimento e as cidades ao caos urbano.
Não sei se sou a favor do aborto. Porém, sou extremamente a favor da ligadura de trompas e da contracepção obrigatória.
Mesmo casais com uma condição financeira estável pensam muito antes de ter filhos, e o número não tem passado de dois.
Sendo contra e apresentando suas justificativas, o deputado do Partido Verde, em momento algum sugere uma solução. Porque todos sabemos que os métodos contraceptivos sempre existiram. E por que cargas d'água então, uma em cada sete mulheres já fez aborto e o número da população miserável cresce de forma desgovernada?
Por que é tão dífícil o Brasil tomar uma solução radical?
Por que então, ao invés de legalizar o aborto, não se inicia uma ligadura de trompas de mães que estão na linha da pobreza a ponto de não conseguir sustentar nem um único filho?
Por que não se torna obrigatório uma injeção contraceptiva anual em lugares onde não existe nem escoamento de esgoto?
Por que é tão difícil prevenir que milhares de crianças perambulem pelas ruas, usem drogas e caiam no mundo do crime?
Há mais ou menos 5 anos assisti a uma entrevista no GNT com o médico Ocimar Coutinho, então presidente da Sociedade Brasileira da Medicina Endócrina, em que ele afirmava que o Brasil é campeão de filhos sem pai. "O brasileiro faz filho e o governo tem que criar", ressaltava. O problema é que o governo não dá conta. E se não dá conta, causando outros inúmeros problemas à sociedade, deveria ir atrás de soluções que evitassem de essas mães engravidarem.
Esse tipo de atitude contraceptiva seria, sem dúvida, criticada por uma caravana de gente que acha que encher o mundo de gente é a vontade de Deus!!??
Não há como ter absoluta certeza de que Deus existe mas, se Ele existe deve desprezar a ignorância que leva tanta gente ao sofrimento e as cidades ao caos urbano.
Não sei se sou a favor do aborto. Porém, sou extremamente a favor da ligadura de trompas e da contracepção obrigatória.
Mesmo casais com uma condição financeira estável pensam muito antes de ter filhos, e o número não tem passado de dois.
O Bom Fim indispensável de Porto Alegre

Há poucas quadras dali, há menos de um mês, inaugurou o Boris, um restaurante que mistura jazz com gastronomia de chef com preços pra lá de honestos. Ele costuma lotar nas noites de jazz, às terças e sextas, por um público que vai desde estudantes da UFRGS até a outro um pouco mais velho, amantes de Miles Davis entre outros do gênero.

É ali no BOm Fim. Um bairro judeu e bastante familiar, que teve seus tempos de glória assim como seus tempos decadentes em função dos botecos da Avenida Osvaldo Aranha, e agora resurge como o bairro da vez na capital gaúcha.
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