16 outubro 2011

É preciso perdoar

De todos os meus não defeitos, do que eu mais me orgulho é de não guardar mágoa ou rancor.
Pessoas ressentidas ficam feias, carrancas. E acabam desencadiando uma série de episódios constrangedores em suas próprias vidas.
Todas as vezes que eu perdoei, que eu não fiz barraco, que eu aguentei firme, a vida me ofereceu o melhor prêmio: a dignidade.
Existe, minha gente, recompensa melhor?
Existe algo parecido com o olhar suave que disparamos para as enrrascadas que pessoas que não sabem perdoar se metem?
E, existe algo mais motivador do que perdoar alguém?

Não. Digo com conhecimento de causa.
O mais difícil sempre é perdoar a nós mesmos. Então, guarde seu câncer para outra vida. Perdoe.
Sua alma agradece. E seu cotidiano também.

2 comentários:

Marta disse...

digo que amo tudo o que escreve! e me identifico horrores.

queria um dia, poder ler algo de ti, sobre a insegurança pessoal...sabe o tipo de pessoa que se abala com qualquer comentário pseudo maldoso? com deboche instantâneo de um desconhecido? seja por aparência, trejeitos, estética, padrão...o que for! eu fui muito assim e, ainda tenho digamos uma espécie de " trauma latente". acho que muitos de nós, nos curvamos para tudo que o outro pensa, e isso é deveras incômodo, porque a cada tombo, desfazemos todo nosso trajeto. isso é um inferno!

Juliana Menz disse...

Obrigada, Marta!
Vou pensar e escrever sobre isso. Posso contar um segredo: todo mundo se abala, por mais poderoso que seja, ou finja ser.
:)
Beijo,
Ju