02 agosto 2013

Voltei, amor (( 3 meses e meio ))

Vivenciar é saturar uma experiência.
Dessa forma, não tem jeito. Essa vai ser a sua pauta até a experiência acabar.

Algumas experiências são únicas.
A que vivo no momento me deixa plena. Eu me basto.
Às vezes, penso: "Não quero fazer isso porque estou muito cansada."
Mentira.
Todos os eventos que desmarquei à noite, eu desmarquei porque eu me basto. Me basto em casa com meus livros e sites.
Me basto com minhas dúvidas e loucuras de primeira viagem.

E o pior!!! Até o marido fica de fora.
Não é por mal.
Estou inteira.

Os conselhos todos ficam de fora...
É difícil dizer isso no momento da vida em que mais recebo conselhos. Zzzzzzz.

Li isso num blog e adorei:

"Escutar ou ler algo é apenas escutar ou ler.
Não é aprendizado real.
Aprendizado real vem de cometer erros.
E erros acontecem quando tentamos."

Pode deixar que eu vou cometer meus erros sozinha. Um dos melhores conselhos que já ouvi na vida foi: "Não siga os conselhos de ninguém!"
Nunca tive o sonho de engravidar e ser o centro das atenções! Família certinha e filhos? Não.

Mas sempre quis namorar, casar. Confesso. Acho a vida em casal muito mais bacana.
Gosto de cumplicidade, carinho, beijo na boca...
E agora? Agora me deparei gostando do meu estado em si. E só.

Veja bem, meu bem...

Minha médica disse: "Esquece, os homens não entendem o que é estar entupida de hormônios."
Perdão, amor, tentarei melhorar. Olhar mais pra frente que pra baixo. Assumir que mais do que qualquer sentimento materno, eu sou mulher, e do que gosto mesmo é de dividir as gargalhadas, brigas e todo o mais.

Eu quero amor pra vida toda. Dividir com alguém aquilo que eu acredito ser o que vale a pena de verdade.
O mais legal é que olho em volta e confirmo que essas coisas não estão nas prateleiras das lojas. Não estão na dieta da moda. Não estão na viagem dos sonhos.
Elas são passadas com quem se ama.
Voltei, amor. Estou aqui de corpo e barriga presente.


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