Sinto o fim do mundo como a única coisa coerente a se esperar.
Podem fazer um milhão de objetos horrorosos, desses de garrafas pets.
O desastre fashion daquelas bolsas com argolas de latinhas.
Ou ainda usar sacolas recicláveis. Nada disso me convence ou me comove.
Os ecologicamente corretos não me convencem porque são, em sua maioria, ignorantes.
No ano de 2004, talvez 2005, li uma reportagem na Trip, escrita pelo excelente repórter Bruno Torturra, que falava sobre o futuro da humanidade.
O título era: Fudeu! Não há mais como salvar o planeta.
Essa foi a única reportagem sobre o meio ambiente que fez sentido pra mim nos últimos anos.
Nenhuma outra história da carochinha me persuadiu.
Embora eu tenha sempre tentado fugir de um mundo fútil, ele sempre me perseguiu e me pagou bem para me deixar certa mais uma vez de que a salvação da terra está fadada ao fracasso.
Não escrevo isso de maneira pessimista. Taí uma coisa que não sou.
Escrevo os fatos. Dos fatos não há como fugir.
Vejo a população a minha volta com a mesma ignorância dos gregos há centenas de anos atrás.
A excessiva contemplação do belo. O belo, para os gregos, era algo inútil, servindo apenas para ser contemplado. E por isso era considerado como algo sagrado.
Tudo o que era útil remetia a servidão, dessa forma, tudo o que era útil servia apenas para os escravos. Os gregos gostavam, admiravam e contemplavam coisas inúteis e belas.
E hoje? Estamos num mundo muito diferente?
Podem fazer um milhão de objetos horrorosos, desses de garrafas pets.
O desastre fashion daquelas bolsas com argolas de latinhas.
Ou ainda usar sacolas recicláveis. Nada disso me convence ou me comove.
Os ecologicamente corretos não me convencem porque são, em sua maioria, ignorantes.
No ano de 2004, talvez 2005, li uma reportagem na Trip, escrita pelo excelente repórter Bruno Torturra, que falava sobre o futuro da humanidade.
O título era: Fudeu! Não há mais como salvar o planeta.
Essa foi a única reportagem sobre o meio ambiente que fez sentido pra mim nos últimos anos.
Nenhuma outra história da carochinha me persuadiu.
Embora eu tenha sempre tentado fugir de um mundo fútil, ele sempre me perseguiu e me pagou bem para me deixar certa mais uma vez de que a salvação da terra está fadada ao fracasso.
Não escrevo isso de maneira pessimista. Taí uma coisa que não sou.
Escrevo os fatos. Dos fatos não há como fugir.
Vejo a população a minha volta com a mesma ignorância dos gregos há centenas de anos atrás.
A excessiva contemplação do belo. O belo, para os gregos, era algo inútil, servindo apenas para ser contemplado. E por isso era considerado como algo sagrado.
Tudo o que era útil remetia a servidão, dessa forma, tudo o que era útil servia apenas para os escravos. Os gregos gostavam, admiravam e contemplavam coisas inúteis e belas.
E hoje? Estamos num mundo muito diferente?
2 comentários:
Juliana,
Concordo com suas observações, excetuando apenas um ponto:
creio que não é a terra, o planeta, que irá acabar, mas sim seus habitantes, ou seja, nós!
Acho que um dia o mundo ficará tão inabibável, que toda sua população será extinta, seja por doenças, seja por grandes catástrofes. E o mundo, mesmo capenga e tremendamente machudado, se regenerará sem a presença do ser humano, mesmo que isso leve centenas ou milhares de anos.
O mundo tem essa capacidade, porém, ao que parece, o homem não, pois sempre será movido pela ganância.
Belo texto, parabéns!
Obrigada. E vou te dizer que penso a mesma coisa. As pessoas que vão acabar. E talvez na sintam falta delas.
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