Toda a vida da alma humana é um movimento na penumbra.
Vivemos, nun lusco-fusco da consciência, nunca certos com o que somos ou com o que supomos ser.
No melhor de nós vive a vaidade de qualquer coisa, e há um erro cujo ângulo não sabemos.
Todo mundo é confuso, como vozes na noite.
Que é isto, e para que é isto?
Quem sou eu quando sinto?
Que coisa morro quando sou?
Há um grande sono comigo, e desloca-se de uma das sensações para outras como uma sucessão de nuvens.
Sou como alguém que procura ao acaso, não sabendo onde foi oculto o objeto que não lhe disseram o que é.
Jogamos às escondidas com ninguém.
Cada um tem a sua vaidade, e a vaidade de cada um é o seu esquecimento de que há outros com alma igual.
A minha vaidade são algumas páginas, uns trechos, certas dúvidas...
Releio?
Menti!
Não ouso reler.
Não posso reler.
De que me serve reler?
O que está ali é outra.
Já não compreendo nada...
Vivemos, nun lusco-fusco da consciência, nunca certos com o que somos ou com o que supomos ser.
No melhor de nós vive a vaidade de qualquer coisa, e há um erro cujo ângulo não sabemos.
Todo mundo é confuso, como vozes na noite.
Que é isto, e para que é isto?
Quem sou eu quando sinto?
Que coisa morro quando sou?
Há um grande sono comigo, e desloca-se de uma das sensações para outras como uma sucessão de nuvens.
Sou como alguém que procura ao acaso, não sabendo onde foi oculto o objeto que não lhe disseram o que é.
Jogamos às escondidas com ninguém.
Cada um tem a sua vaidade, e a vaidade de cada um é o seu esquecimento de que há outros com alma igual.
A minha vaidade são algumas páginas, uns trechos, certas dúvidas...
Releio?
Menti!
Não ouso reler.
Não posso reler.
De que me serve reler?
O que está ali é outra.
Já não compreendo nada...
2 comentários:
linda
"O que está ali é outra"... Isso ficou ecoando, coando, coando, na minha mente. Ui!
Sim, minha cara, temos uma afinidade...
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