CLARICE
2 de setembro de 2006
3h da manhã
Anotações
Para que guardar tanto papel? - diria Kika
Porque é meu único contato terra. E hoje eu entendo.
Anotações muitas. Datas de trabalhos variados.
Entrevistas marcadas. Livros para ler. Contas a pagar.
Tantas coisas pra fazer, tantas noites sem dormir.
E houve ainda um tempo para Clarice. Minha única salvação além das taças, sempre cheias de vinho chileno, já que não havia fogão.
Apaixonei-me subitamente por fatos sem literatura – fatos são pedras duras e agir está me interessando mais do que pensar. De fatos não há como fugir.
E tu podes ter a visão que quiser do ponto onde escolhe estar para olhar. Tu podes olhar com indiferença ou compaixão. Não importa.
Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas, nem de grandes ventanias soltas porque eu também sou o escuro da noite.
Pausa para o momento presente:
Eu e Roberta discutimos sobre alguma pessoa – qualquer pessoa, perceba que aqui não interessa a família real dos personagens e nem se são verídicos. A questão é que estamos falando de COISAS REAIS, não necessariamente pessoas reais – alguém que vem e enche o saco, reclama da vida e fica cheia de frescura. Não temos dúvida:
Vem cá, ô querido(a), tu já limpou um banheiro? já? com escova, saponáceo, desinfetante...
(quase compramos o kit!)
Fim da pausa – de volta a 2006
Dançava e rodopiava pela sala porque ao estar sozinha se
tornava L-I-V-R-E!
Levem um soco no estômago pra ver se é bom.
A vida é um soco no estômago.
2 de setembro de 2006
3h da manhã
Anotações
Para que guardar tanto papel? - diria Kika
Porque é meu único contato terra. E hoje eu entendo.
Anotações muitas. Datas de trabalhos variados.
Entrevistas marcadas. Livros para ler. Contas a pagar.
Tantas coisas pra fazer, tantas noites sem dormir.
E houve ainda um tempo para Clarice. Minha única salvação além das taças, sempre cheias de vinho chileno, já que não havia fogão.
Apaixonei-me subitamente por fatos sem literatura – fatos são pedras duras e agir está me interessando mais do que pensar. De fatos não há como fugir.
E tu podes ter a visão que quiser do ponto onde escolhe estar para olhar. Tu podes olhar com indiferença ou compaixão. Não importa.
Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas, nem de grandes ventanias soltas porque eu também sou o escuro da noite.
Pausa para o momento presente:
Eu e Roberta discutimos sobre alguma pessoa – qualquer pessoa, perceba que aqui não interessa a família real dos personagens e nem se são verídicos. A questão é que estamos falando de COISAS REAIS, não necessariamente pessoas reais – alguém que vem e enche o saco, reclama da vida e fica cheia de frescura. Não temos dúvida:
Vem cá, ô querido(a), tu já limpou um banheiro? já? com escova, saponáceo, desinfetante...
(quase compramos o kit!)
Fim da pausa – de volta a 2006
Dançava e rodopiava pela sala porque ao estar sozinha se
tornava L-I-V-R-E!
Levem um soco no estômago pra ver se é bom.
A vida é um soco no estômago.
Agora sorria!
Eu vou ter tanta saudade de mim quando eu morrer.
6 comentários:
juliana, fala serio... muito bom !
beijos
alline
Ou, ficou bom isso aqui, hein?!
Esqueci de comentar: tô seguindo o conselho de "pensar até que o pensamento se torne indiferente" (e tô quase lá.. rsrs). Valeu!
ae Juliana mto meohh
curti o teu blog....
o unico problema eh esse fundo vermelho com o texto branco
alguma chance de mudar de cor??? =D
vlw
ps: a primeira frase falto "bom":
ae Juliana mto bom meohh
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